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Meu filho não se enturma com as outras crianças

Enturmar-se é uma parte fundamental do desenvolvimento social e emocional de uma criança. 

Afinal, é através das interações com os colegas que elas aprendem habilidades importantes, como compartilhar, cooperar, resolver conflitos e entender as nuances das relações interpessoais. 

Quando uma criança tem dificuldade em se enturmar, pode também ter sua autoestima afetada. Ou seja, um problema pode levar a outro e, nesse contexto, o ideal é não ignorar o que está acontecendo.

Mas, por onde começar? Para os pais, identificar as causas da dificuldade enfrentada pela criança é o primeiro passo para conseguir ajudar seu filho. 

Possíveis razões

Existem várias razões pelas quais uma criança pode ter dificuldade em fazer amigos ou se integrar a um grupo. Inicialmente, observe como seu filho age em diferentes contextos sociais. 

Preste atenção em como ele interage com os outros ou se prefere mesmo brincar sozinho. Esse “olhar mais apurado” poderá fornecer pistas importantes sobre os motivos do problema. 

Pode ser que seja só uma questão de personalidade, como timidez ou introversão, ou talvez possa estar relacionado a habilidades sociais subdesenvolvidas. 

Questões familiares, como divórcio, mudança de cidade ou perda de um ente querido, também podem afetar o comportamento social da criança em determinados períodos.

Mas, considere também situações como bullying, mudanças frequentes de escola, dificuldades de comunicação específicas ou até mesmo problemas de saúde mental como ansiedade ou depressão.

Para auxiliar, vamos destrinchar abaixo um pouco mais sobre as possíveis razões que mencionamos.

  • Personalidade introvertida ou timidez:

Se a criança é naturalmente mais reservada ou tímida, é importante respeitar seu temperamento e não forçá-la a se tornar extrovertida. 

Em vez disso, crie oportunidades para ela socializar em um ambiente confortável e seguro, como encontros em dupla ou pequenos grupos de amigos.

Nessa linha, incentive a criança a participar de atividades que valorizem suas habilidades e interesses pessoais, onde ela se sinta mais confiante e capaz de se expressar.

  • Habilidades sociais subdesenvolvidas:

Se a criança não possui habilidades sociais bem desenvolvidas, é importante oferecer suporte e orientação para ajudá-la a aprender e praticar. 

Você pode ensinar seu filho a iniciar conversas, fazer perguntas, ouvir os outros e resolver conflitos de forma construtiva.

Jogos de simulação podem ser ferramentas úteis para praticar habilidades sociais de maneira divertida e educativa.

  • Problemas ou questões familiares:

Se a criança está lidando com problemas familiares, como divórcio dos pais, mudança de cidade ou perda de um familiar, é importante oferecer apoio emocional e criar um ambiente mais acolhedor em casa nessa fase.

Esteja disponível para ouvir os sentimentos da criança e auxiliá-la a lidar com suas emoções. Se necessário, procure aconselhamento profissional para saber como ajudar seu filho a processar o que está sentindo de forma eficaz.

  • Bullying ou experiências negativas na escola:

Se a criança está enfrentando experiências negativas na escola, é importante intervir imediatamente, conversando com os professores, diretores ou conselheiros escolares para resolver o problema e garantir a segurança física e emocional do seu filho.

Em paralelo, ajude a criança a desenvolver habilidades de resiliência e autoestima, reforçando sua confiança e ensinando-a a defender-se de maneira assertiva e respeitosa.

  • Dificuldades de comunicação ou problemas de saúde mental:

Se a criança tem dificuldades de comunicação ou problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão ou transtorno do espectro autista, é imprescindível buscar apoio nos tratamentos adequados para cada condição.

Consulte um profissional terapeuta especializado para obter orientação e suporte. Eles podem oferecer estratégias e intervenções específicas para ajudar a criança a lidar com suas dificuldades e melhorar sua qualidade de vida.

Mas, independentemente de qual seja o caso, é crucial sempre abordar a criança com empatia e compreensão. 

Desse modo, evite fazer julgamentos ou rotular seu filho como “antissocial”, e em vez disso, concentre-se em dar o suporte necessário para que ele supere suas dificuldades e evolua em suas interações sociais.

Investindo na promoção das atividades sociais certas

Promover atividades sociais vai permitir que seu filho interaja com outras crianças em um ambiente descontraído e divertido, podendo ajudar a melhorar seu traquejo social e também sua confiança. 

Você pode inscrevê-lo em aulas esportivas, de artes ou música, por exemplo, proporcionando assim oportunidades para ele fazer novos amigos e se envolver nos interesses em comum com esses colegas.

Além disso, organizar encontros com outras crianças fora do ambiente escolar, como festas de aniversário, passeios em grupos ou brincadeiras em casa, pode ajudar seu filho a se sentir mais confortável e seguro para interagir com os outros.

Busque apoio profissional se necessário

Se a falta de entrosamento de seu filho persistir e começar a afetar consideravelmente seu bem-estar emocional e seu desempenho escolar, é preciso buscar ajuda profissional. 

Um psicólogo infantil poderá fornecer suporte assertivo e passar estratégias individualizadas para auxiliar seu filho a desenvolver-se no âmbito social e superar suas dificuldades pessoais.

Seu filho é único

Mas, lembre-se de que cada criança é única (não cansamos de dizer isso!) e desenvolve-se em seu próprio ritmo, incluindo a parte social. 

Logo, não se compare com outras famílias ou meça seu filho com base nas habilidades sociais de outras crianças.

Esteja atenta para não colocar pressão desnecessária sobre seu filho para se encaixar em um determinado molde social. 

Ademais, seja otimista e tenha certeza de que com amor, paciência e apoio adequado, seu pequeno encontrará seu lugar no mundo e desenvolverá relacionamentos significativos ao longo do tempo.

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