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4 Mitos sobre o mutismo seletivo

  1. Mito: A criança está apenas sendo teimosa ou grosseira ao não falar.

Realidade: O mutismo seletivo não é uma questão de teimosia ou má educação. É um transtorno de ansiedade complexo no qual a criança tem dificuldade em falar devido ao medo ou a uma ansiedade intensa. 

É importante entender que a criança não escolhe se calar, mas sim enfrenta barreiras emocionais que a impedem de se comunicar, o que é muito diferente de emudecer por teimosia.

  1. Mito: A criança superará eventualmente o mutismo seletivo por conta própria.

Realidade: Embora algumas crianças possam, sim, superar o mutismo seletivo com o tempo, outras precisarão com certeza de apoio e intervenção adequados. 

Arriscamos dizer que a maioria não conseguirá superar o problema de forma eficiente sem ajuda psicológica profissional e o devido apoio familiar. 

Assim, ignorar o problema ou esperar que ele desapareça por conta própria pode prolongar o sofrimento da criança e dificultar a eficácia do tratamento devido a uma abordagem tardia.

  1. Mito: Forçar a criança a verbalizar resolverá o problema.

Realidade: Forçar a criança a falar em situações em que ela se sente desconfortável pode aumentar substancialmente sua ansiedade e piorar muito o problema. 

Simplesmente não faça isso. Não pressione, não julgue e busque auxílio profissional para lidar com a questão.

  1. Mito: O mutismo seletivo é só uma fase passageira da infância.

Realidade: Conforme já mencionamos, embora algumas crianças possam mesmo superar o mutismo seletivo sem intervenção profissional, outras continuarão a enfrentar desafios grandiosos ao longo da vida se não receberem o apoio adequado. 

Isso porque não se trata de algo relacionado apenas à fase infantil, como o fortalecimento da imunidade ou dores do crescimento que estão intrínsecas ao desenvolvimento e tendem a passar à medida que a criança vai crescendo. 

Além disso, o problema relacionado ao mutismo seletivo poderá se intensificar e atingir proporções difíceis de reverter. 

Em outras palavras, se não for dada a devida atenção ao problema precocemente, a tendência não é que ele se resolva sozinho conforme a criança cresce.

Como apoiar quem tem mutismo seletivo do jeito certo?

Buscando conhecimento e compreendendo o problema da maneira mais profunda possível.

Reconhecemos a importância de educar não apenas a nós mesmos, mas também àqueles ao nosso redor sobre mutismo seletivo, promovendo assim um ambiente mais acolhedor e solidário para as crianças que enfrentam esse desafio.

Por isso, é super importante conversar de forma honesta com os adultos e as outras crianças que convivem com quem enfrenta essa situação. 

Em outras palavras, explicar “o que é” detalhadamente pode ajudar todos a entender melhor o que está acontecendo com a criança diagnosticada e assim apoiá-la. 

Quando os pais e responsáveis estiverem munidos do conhecimento necessário, podem dar algumas dicas de como essas pessoas próximas podem se comunicar com seu filho, seja por meio de gestos, desenhos ou da escrita para se fazer entender. 

Mas, o mais importante é criar um ambiente onde o portador do mutismo seletivo se sinta à vontade para se expressar do jeito dele, sem medo ou pressão.

Portanto, encorajamos a continuidade dessa conversa e o compartilhamento de conhecimento sobre o mutismo seletivo. 

Juntos, podemos criar uma comunidade mais informada e empática, proporcionando o apoio necessário para que todas as crianças se sintam compreendidas e aceitas, independentemente das dificuldades que enfrentam.

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