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Os medos mais comuns das crianças em cada idade

A infância é uma fase de descobertas, aprendizagens e, inevitavelmente, de medos. Esses temores, embora possam causar preocupação nos pais, são na verdade uma parte natural do desenvolvimento. 

Alguns medos refletem a imaginação fértil e a compreensão limitada das crianças sobre o que vê nos ambientes que frequenta. Na atualidade, isso inclui também os ambientes virtuais e não apenas os locais físicos.

Sendo assim, buscar saber quais os medos das crianças em cada fase da infância contribui para que os pais deem o suporte adequado e proporcionem a tranquilidade necessária para seus filhos.

Medo das crianças de 0 a 3 anos

  • Medo de estranhos e medo da separação 

É comum que bebês e crianças bem pequenas demonstrem medo de estranhos ou de serem separados de seus pais por muito tempo. 

Este medo geralmente se intensifica por volta dos 8 a 12 meses de idade, quando os bebês já começam a reconhecer rostos familiares e a sentir ansiedade na presença de pessoas desconhecidas. 

Por isso, a separação dos pais, mesmo que por um curto período, pode gerar grande angústia nos pequenos, sobretudo quando são deixadas com pessoas com as quais não costumam interagir com tanta frequência.

  • Medo de ruídos altos 

Ruídos repentinos e altos, como o som de um aspirador de pó ou trovões, podem assustar muito os bebês. 

Isso porque, nessa fase, eles ainda estão desenvolvendo a capacidade de entender e processar diferentes tipos de estímulos sensoriais, e sons inesperados podem parecer ameaçadores.

Medo das crianças de 3 a 5 anos

  • Medo de escuridão 

Muitas crianças começam a temer a escuridão nessa idade, principalmente devido ao aumento da imaginação e à incapacidade de distinguir claramente entre fantasia e realidade. 

Por isso, evite histórias ou filmes assustadores que podem ampliar esse medo, levando as crianças a imaginarem e temer monstros ou fantasmas no escuro.

  • Medo de serem deixadas sozinhas 

Além do medo de escuro, o medo de serem deixadas sozinhas é bastante comum para crianças dessa faixa etária. 

Os pequenos dessa idade podem imaginar cenários onde ficam desacompanhados ou se perdem, o que pode gerar intensa ansiedade em situações simples como ficar em um cômodo sem a presença de alguém em quem confiam.

  • Medo de barulhos e criaturas imaginárias 

A imaginação ativa das crianças nessa idade pode gerar medos de criaturas imaginárias, como monstros debaixo da cama ou escondidos no armário. 

Também podem se sobressaltar com barulhos altos ou inesperados, que podem ser interpretados como sinais de alguma criatura assustadora à espreita.

Medo das crianças de 6 a 12 anos

  • Medo de perigos reais 

À medida que nossos filhos crescem, seus medos tornam-se mais concretos e baseados na realidade que observam. 

Sendo assim, crianças em idade escolar podem começar a mostrar medo de acidentes, desastres naturais, e até de serem sequestradas. 

Este é também o período em que o medo da morte, tanto de si mesmas quanto de seus entes queridos, pode surgir.

  • Medo de falhar ou serem rejeitadas 

Com o avanço da vida escolar e outras atividades extra curriculares, surgem também medos relacionados ao próprio desempenho e à aceitação social. 

Dessa forma, o medo de falhar em provas, competições, de não cumprir as expectativas dos pais ou de ser rejeitado por colegas pode ser bastante estressante para as crianças dessa faixa etária.

  • Medo de médicos e agulhas 

Apesar de ser um medo que pode se manifestar desde cedo, é nessa idade que ele tende a ser mais claramente articulado. 

Desse modo, vacinas e exames médicos podem ser fontes de ansiedade e estresse, principalmente se os pequenos já tiveram experiências anteriores negativas nesse âmbito.

Medo dos pré-adolescentes e adolescentes acima dos 13 anos

  • Medo de rejeição social e isolamento 

Nesta etapa, a necessidade de pertencimento e aceitação pelos pares é muito forte. Assim, o medo de ser excluído ou rejeitado pelos colegas pode gerar uma grande ansiedade social, influenciando o comportamento e as escolhas do adolescente. 

Os pais devem estar sempre atentos ao comportamento, aos locais frequentados e aos conteúdos que os jovens consomem, sobretudo online.

  • Medo do futuro e responsabilidades 

Conforme se aproximam mais da vida adulta, os adolescentes podem começar a sentir medo do futuro, incluindo preocupações com carreira, faculdade, e responsabilidades financeiras. 

Com isso, o medo de não corresponder às expectativas, sejam elas pessoais, familiares ou sociais, pode ser uma fonte significativa de estresse.

  • Medo de mudanças no corpo 

Durante a adolescência, as mudanças físicas também acabam por ser uma fonte de desconforto e medo. 

Isso porque, o crescimento rápido, o surgimento de características sexuais secundárias e as flutuações hormonais trazem preocupações com a imagem corporal e dúvidas quanto à identidade pessoal.

5 formas de ajudar as crianças a enfrentarem seus medos

A primeira forma eficiente de ajudar nossos filhos é abordando os medos de cada fase com compreensão e paciência. Para fazer isso na prática, deixamos abaixo algumas estratégias úteis:

  1. Validação dos sentimentos

Evite minimizar ou ridicularizar os medos da criança independente da sua idade. Nesse sentido, reconheça e valide seus sentimentos, mostrando que você os compreende e leva a sério.

  1. Ambiente seguro

Invista sempre em proporcionar um ambiente onde seu filho se sinta seguro, amado e protegido. 

É possível fazer isso mantendo uma rotina organizada, estável e previsível. 

Além disso, independente da situação, ofereça sempre conforto físico, como abraços e aconchego, garantindo que a criança saiba que seus pais e cuidadores se preocupam com sua paz, seus sentimentos e sua segurança.

  1. Foque em explicações simplificadas 

Ajude a criança a entender seus medos com explicações simples e adequadas à sua idade. Por exemplo, você pode explicar que o trovão é apenas um som da natureza que surge dependendo do clima e não tem o objetivo de atingir as pessoas.

Apresente também soluções para os temores dos dia a dia, como o medo de escuro, que pode ser resolvido com uma pequena luz noturna acesa ou com a companhia de um brinquedo favorito.

  1. Exposição gradual

A exposição gradual às situações temidas é outra estratégia eficiente. Na prática, isso significa levar a criança lentamente ao que ela teme, sempre em um ambiente seguro e controlado. 

Por exemplo, se o seu filho tem medo de cachorros, você pode começar mostrando fotos do bichinho, depois deixá-lo observar alguns cães de longe, e, finalmente, permitir que ele interaja com um cachorro amigável. 

Esse processo gradual auxiliará o pequeno a ganhar confiança e reduzir a ansiedade aos poucos, mostrando que o que parecia assustador pode, na verdade, ser até agradável.

  1. Considere ajuda profissional

Se os medos da criança se tornarem difíceis de controlar ou persistirem por muito tempo, é interessante procurar o aconselhamento de um psicólogo infantil.

Afinal, com uma abordagem bem direcionada, esse profissional pode orientar tanto os pais quanto a criança sobre como superar seus piores medos, contribuindo para um desenvolvimento emocional saudável e para uma visão de mundo mais confiante.

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