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Gravidez após os 40 anos

A gestação tardia acontece quando a mulher engravida após os 35 anos. Antigamente, considerava-se tardia uma gestação que ocorresse após os 25 anos. Depois isso aumentou para os 30 e hoje há um consenso a respeito dos 35 anos.

As mulheres nascem com todos os óvulos já produzidos. Ou seja, diferentemente do homem, que produz novos espermatozoides todos os dias, as mulheres somente perdem óvulos.

A qualidade do espermatozoide também cai com o envelhecimento, em especial após os 51 anos. Com isso, podemos dizer que a gestação tardia aumenta os riscos de ter um bebê com baixo peso, prematuro ou com síndrome de down.

No entanto, com tratamento e acompanhamento é possível ter uma gestação saudável após os 35 anos.

Gravidez após os 40 anos

Com uma participação cada vez maior na sociedade e na economia, é comum hoje em dia que as mulheres acabem focando mais no aspecto profissional da sua vida, ou em  experiências com viagens, intercâmbios etc. Com isso, quando despertam para a questão da maternidade acaba acontecendo o que chamamos de gestação tardia.

Essa é uma situação cada vez mais comum no Brasil e no mundo, mas mesmo assim muita gente ainda tem dúvidas sobre como ocorre, quais são os riscos e os cuidados que uma gestação tardia requer.

Entenda o que é considerada uma gestação tardia

Alguns países só consideram como gravidez tardia aquela que se dá após os 40 anos. Mas, para entender esse conceito é importante lembrar como funciona o corpo feminino.

As mulheres nascem com todos os óvulos já produzidos, em torno de 2 milhões. Mas, a cada mês um óvulo é liberado para fecundação enquanto cerca de 1000 outros serão descartados durante este mesmo ciclo, diminuindo cada vez mais aquele estoque de nascença.

Se trata de um processo biológico natural, o próprio corpo está programado para isso. Por essa razão é que quanto mais o tempo avança, mais difícil fica engravidar por vias tradicionais.

Então não posso engravidar após os 30 anos?

Apesar de o termo “gestação tardia” assustar, muitas mulheres engravidam após os 30, 35 e até 40 anos, e equilibram os diferentes papeis que desempenham para viver a maternidade.

Após os 30 anos, realmente a perda de óvulos só se intensifica até que chega uma idade em a mulher se torna infértil. Portanto, engravidar após certa faixa etária é um pouco mais complicado – mas nem de longe é impossível.

Mas, atenção: mesmo que uma mulher tenha tido uma primeira gravidez saudável até os 30 anos, o processo natural de perda mensal dos óvulos seguirá normalmente. Desse modo, a partir dos 35 anos a gestação será sempre tardia, ainda que a mulher já tenha filhos.

Motivos que impulsionam a escolha por uma ser mãe mais tarde

Decidir ser mãe depois dos 35 anos é algo cada vez mais comum. Esse com certeza é um reflexo de nosso tempo e mostra que as mulheres hoje estão mais focadas em outras coisas além da família.

Em geral, os principais motivos que levam as mulheres à essa espera são os seguintes:

  • Dificuldade em encontrar um parceiro confiável para o papel de pai;
  • Desejo de se tornar mãe só quando se sentir estável financeiramente;
  • Prioridade para outros planos pessoais, como viagens, estudos e trabalho;
  • Maior segurança para ser mãe somente após os 30 anos.

Tratamentos para quem quer engravidar após os 35 anos

Com o avanço tecnológico – e também da medicina – é possível, sim, engravidar após os 35 anos. Existem diversos tratamentos que podem aumentar as chances de uma gestação tardia com sucesso, se por vias naturais isso não acontecer.

Alguns dos mais comuns são:

Inseminação intrauterina:

Nesse procedimento os espermatozoides são implantados no útero quando a mulher está ovulando. Todo o processo a partir daí ocorre como o natural: a trompa deve capturar o óvulo que será fecundado gerando assim o embrião.

A principal interferência médica, nesse caso, está em procurar por óvulos e espermatozoides mais saudáveis para aumentar as chances de fecundação.

Fertilização in vitro:

A fertilização in vitro é conhecida também como reprodução assistida. Nesse caso, não somente a implantação é feita pelo médico, mas todo o processo de fertilização.

Ou seja, o óvulo é coletado e inseminado em laboratório. Depois disso, ele permanece em uma incubadora, onde a fecundação é observada por profissionais. Após 5 dias, o óvulo fecundado é transferido para o útero materno, onde o embrião deve se desenvolver.

Congelamento de óvulos:

Outra possibilidade é fazer o congelamento de óvulos para uma gestação tardia. Nesse caso, a mulher extrai seus óvulos em um laboratório especializado e eles permanecem congelados até que ela decida ser mãe.

Riscos da gestação tardia

Infelizmente a gestação tardia tem alguns riscos associados. No entanto, o bom acompanhamento médico pode ajudar nesse processo e aumentar as chances de sucesso da gravidez. Os riscos mais comuns são:

  • Má formação fetal;
  • Alterações genéticas que aumentam as chances de bebê com síndrome de Down;
  • Maiores chances de aborto espontâneo;
  • Dificuldades do feto se desenvolver.

Em geral, a gestação tardia é considerada de risco mesmo que a mulher apresente uma excelente saúde. Nesse caso, a idade por si só é um agravante que faz com que o médico olhe com mais atenção para essa mamãe.

Como se preparar para uma gestação tardia

Os tempos mudaram. Se antes as mulheres viviam em função de se casar como as princesas dos contos de fadas, hoje elas possuem muito mais alternativas para seu futuro, o que muitas vezes coloca a maternidade em segundo plano – ou até mesmo fora dos seus projetos de vida.

No entanto, se a mulher preferiu não ser mãe durante seus 20 e poucos anos, programar essa realização para mais adiante é perfeitamente possível. Nesse caso, também vale a pena pensar nas dicas de preparação para quando a hora chegar:

Organização financeira:

Primeiramente, é interessante ter uma organização financeira se você pensar em uma gestação tardia. Isso porque os tratamentos de fertilização podem ser bem caros e nem sempre são acessíveis pelo sistema público de saúde.

Acompanhamento psicológico:

Também é comum que a fertilização não aconteça na primeira tentativa. Isso pode trazer muita frustração para o casal. Pensando nisso, vale a pena buscar acompanhamento psicológico antecipado para esse momento.

Planejamento profissional:

A gestação tardia pode acontecer no momento mais propício para você, mas planeje-se para que a gravidez e a criação do bebê não se torne um empecilho em sua vida profissional.

O papel do homem na gestação tardia

Muito se fala sobre os problemas que a idade traz para a mulher, em especial com relação ao sonho da maternidade.

Porém, é muito importante esclarecer que o homem também tem mais dificuldades para gerar filhos conforme envelhece. A ciência comprova que o relógio biológico também vale para eles.

As células reprodutoras masculinas também perdem qualidade com o passar do tempo. Isso também aumenta as chances de problemas na gestação e na saúde da criança, como bebês prematuros ou de baixo peso.

Estudos europeus ainda mostram que mulheres que engravidam de homens mais velhos correm maior risco de diabetes gestacional e pré-eclâmpsia. Você pode ler mais sobre essa pesquisa aqui.

O pré-natal para mães mais velhas

Apesar de tudo isso, vale sempre pensar na medicina como uma grande aliada. Com um bom acompanhamento médico as mulheres podem, sim, sonhar com a maternidade após os 35 anos.

Em geral, o pré-natal para essas mães não difere tanto do tradicional. O médico deve acompanhar a gestação e minimizar os riscos. Além disso, é importante que mulher mantenha hábitos saudáveis como boa alimentação e baixo nível de estresse.

No mais, o acompanhamento fetal deve ser feito através de exames como ultrassonografia e qualquer outro que seja solicitado pelo médico.

A mãe deve se organizar, visitando o ginecologista com frequência antes de engravidar. A maternidade contemporânea tem seus desafios, mas, esperamos que com este conteúdo você tenha entendido que a idade é só mais um deles e que existem formas de ter uma gestação tardia saudável.

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