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Meu filho rói unhas: como ajudá-lo a superar esse hábito

O hábito de roer unhas, conhecido tecnicamente como onicofagia, é mais comum em crianças, mas também pode persistir na idade adulta. 

Embora muitos pais se preocupem com as implicações estéticas desse costume, é importante compreender que ele está geralmente relacionado a questões emocionais. Isso porque, roer as unhas é comumente associado ao estresse, ansiedade ou tédio. 

Desse modo, as crianças podem roer unhas como uma forma de distração em situações desconfortáveis ou emocionalmente desafiadoras para elas. 

Por isso, antes de abordarmos as estratégias para lidar com seu filho que rói unhas, vamos dar dicas valiosas para que possa investigar primeiro a causa desse comportamento e combater o mal desde a raiz. 

7 causadores do hábito de roer unhas e como combatê-los

O hábito de roer unhas pode ter diversas razões e entendê-las é fundamental para abordar o problema de forma eficaz. As causas mais comuns são:

1. Estresse e ansiedade

Uma das causas mais comuns para o seu filho roer unhas são situações estressantes, na escola, em casa ou em outras áreas da vida dele. O comportamento costuma surgir como uma forma de aliviar a tensão emocional.

Se for esse o caso, ajudar seu filho a desenvolver habilidades de enfrentamento e reduzir o estresse será fundamental para superar o problema. É provável que a ajuda de um psicólogo infantil seja necessária.

Se a criança gostar, você pode tentar a prática de meditação ou yoga, que são opções interessantes para alívio de ansiedade e tensões.

2. Imitação de comportamento

Crianças muitas vezes imitam o comportamento dos adultos ao seu redor, e se elas observam seus pais ou outros familiares roendo as unhas, é possível que também o façam. 

Se trata de um hábito que como qualquer outro pode ser aprendido através da observação e imitação.

Sendo assim, é de suma importância que os adultos estejam cientes de que suas ações são um referencial para os menores com quem convivem e, por isso, devem estar atentos a hábitos e comportamentos que influenciem negativamente essas crianças.

3. Tédio e inatividade

O tédio e a falta de atividades estimulantes também podem levar as crianças a roerem as unhas como uma maneira de passar o tempo. 

Quando não têm nada interessante para fazer ou estão entediadas, elas podem recorrer a esse comportamento como uma atividade automática.

Nesse caso, uma boa alternativa é ensinar seu filho a reconhecer quando está se sentindo entediado e sugerir que busque distrações saudáveis, como desenho, leitura, brincar com um quebra-cabeça, manipular massinha ou a praticar algum hobby. 

4. Perfeccionismo e nervosismo

Crianças que são perfeccionistas ou têm tendências ansiosas podem ser mais propensas a desenvolver o hábito de roer unhas

Elas costumam se sentir pressionadas a alcançar altos padrões de desempenho em diferentes áreas e roem as unhas na tentativa de minimizar a pressão e o nervosismo.

Se a situação for essa, é imprescindível buscar apoio de um terapeuta infantil que possa auxiliar na identificação dos “porquês” da criança sentir-se assim para só então adotar uma conduta assertiva.

5. Hábitos sensoriais

Algumas crianças podem roer as unhas como parte de um comportamento sensorial. Isso porque, são mais sensíveis a certas texturas ou sensações e podem buscar o estímulo desejado roendo as unhas, intencionando principalmente a autorregulação. 

Sendo assim, o ideal é disponibilizar alternativas sensoriais mais adequadas para a criança manusear. Por exemplo, brinquedos, objetos ou tecidos de texturas variadas, ou ainda um tapete de borracha para pisar.

Também é eficiente buscar atividades que explorem o tato como pintura com os dedos, massagens nos pés e mãos e dependendo da idade da criança, jardinagem pode ser interessante.

6. TOC ou TAG

Em alguns casos, o hábito de roer unhas pode estar associado a desordens psicológicas, como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou transtorno de ansiedade generalizada (TAG). 

Nessas situações, o comportamento pode ser apenas um sintoma de uma condição mais ampla que requer atenção médica mais específica. Busque ajuda médica especializada.

7. Hábitos de sucção

Crianças que tiveram o hábito de chupar o dedo na primeira infância podem continuar a buscar a sensação oral associada roendo as unhas à medida que crescem. 

Assim, uma abordagem eficiente é dispor de alternativas saudáveis para satisfazer essa necessidade. 

Paliativamente, você pode oferecer objetos sensoriais para substituir, como mordedores ou canudos de silicone, que permitem à criança buscar a sensação oral desejada sem danificar as unhas. 

Mas, em paralelo, consulte o pediatra para obter direcionamento preciso sobre como resolver o problema definitivamente.

Roer as unhas é algo grave?

Roer as unhas pode realmente ter consequências para a saúde da criança, dentre elas, está o risco de desenvolver infecções nas unhas e ao redor delas. 

Além disso, esse hábito também pode levar a problemas dentários, como desgaste do esmalte e desalinhamento dos dentes.

Por isso, definitivamente é importante intervir para auxiliar a criança no abandono desse costume quanto antes.

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