Olá, mamãe, tudo bem?
Mais ou menos? Ah, já sei, briga de irmãos outra vez? Pois é, ninguém conta, mas quando temos filhos, não basta cuidar de cada um individualmente, mas tem também a interação entre eles. E essa é uma das partes mais difíceis.
Independentemente da diferença de idade, o conflito entre irmãos é inevitável. Enquanto um briga pelo espaço e atenção que já foram só dele, o outro já nasce buscando o seu lugar nessa família. Inclusive no coração do irmão.
E você, amiga mãe, mesmo dividida, precisa apitar esse jogo e colocar ordem na casa. Mas como saber de quem é a culpa? Quem merece mais o castigo? Afinal, como ensiná-los o certo e o errado, especialmente quando há uma briga entre eles?
São para essas perguntas que pretendemos te ajudar a encontrar as respostas com este post. Vem comigo!
As brigas fazem parte ou sou eu que estou fazendo alguma coisa errada?
Eu sei… Quando eles brigam, antes mesmo de saber quem é o culpado, você se pergunta o que está fazendo de errado, não é? Afinal, mães sempre arrumam um jeito de assumir a culpa, em qualquer situação.
Mas a verdade é que implicar com o irmão, disputar e até ser um pouco agressivo de vez em quando, faz parte. Assim como a birra e a malcriação, esse comportamento é necessário para que eles se ajustem ao convívio social. Como dizem por aí, acontece nas melhores famílias.
Tudo está relacionado à percepção que cada criança tem de seus próprios desejos e ao aprendizado de como expressá-los. No caso de irmãos, é natural que haja divergências e que ambos queiram impor a sua vontade. Além disso, há um monte de outros sentimentos misturados, especialmente o ciúme.
De qualquer forma, é preciso aprender a lidar com as brigas. E, dessa forma, deixar que cumpram o papel de educá-los, contribuindo para o crescimento e amadurecimento das crianças.
Como impor limites e estabelecer regras?
Para começar, como mediador dessa partida, é preciso combinar as regras com todos os envolvidos. Crianças precisam de limites e devem ter consciência deles.
Então, cabe aos pais ensiná-los que com as relações também funciona assim. Existem regras de convivência e de respeito mútuo que precisam ser respeitadas, caso contrário seria impossível uma família viver em harmonia.
Nessa hora, uma boa tática é fazê-los se colocarem no lugar do outro, usando exemplos. Quanto às regras, cada família tem a sua própria dinâmica, mas vale definir limites rígidos, como não poder bater em nenhuma hipótese, nem tomar um brinquedo da mão do irmão, nem xingar, entre outros.
À medida que crescem, eles podem começar a criar as próprias soluções, como alternar quem escolhe o desenho na TV. Porém, o mais importante é que todas as regras sejam explicadas para as crianças, assim como as consequências de não as cumprir.
E lembre-se: elas aprendem pela repetição e pelo exemplo. Você terá que repetir muitas vezes, e não adianta pedir que parem de gritar um com o outro gritando com eles, certo? Mantenha a calma, relembre os combinados e as consequências e tome as providências.
Como agir com as crianças depois de uma briga de irmãos?
Agora que já ficou claro que toda criança precisa ser disciplinada, chegou a hora de resolver o xis dessa equação. Como agir no caso de uma briga? Afinal, como saber quem começou, quem está errado e quem deve ser repreendido?
E, principalmente, é importante ensiná-los algo de bom a partir disso, mostrando para cada um o seu erro e a sua parcela de culpa na discussão. Afinal, um castigo nunca deve ser exclusivamente uma punição: ele precisa ensinar alguma coisa.
A tarefa não é nada fácil, mas reunimos algumas dicas para ajudá-la:
Seja justa, desconsiderando a idade
Quanto maior a diferença de idade, maior a tentação em proteger o menor. É claro que o nível de exigência, assim como a punição, deve ser compatível com a idade.
Mas é preciso dar razão ao mais velho quando ele estiver certo, mesmo que o menor não tenha capacidade de compreender isso. O melhor jeito de decidir quem está certo é evocar as regras combinadas e ver quem as descumpriu.
Explique os motivos da sua decisão
É preciso explicar para ambos o motivo da decisão. É provável que, em muitas situações, os dois estejam errados. No entanto, quando tiver que dar razão a um deles, é importante deixar os motivos claros, para ambos.
Quem levou a melhor na briga também precisa saber que foi uma decisão imparcial, e não um favorecimento.
Repreenda o comportamento, não a criança
Independentemente da idade, os dois irmãos precisam ser repreendidos pela briga. Sem fazer nenhuma comparação entre eles, repreenda sempre a atitude, e nunca a criança. Não use adjetivos que abaixem sua autoestima ou diga que você ficou triste com eles. Refira-se sempre ao comportamento.
Além disso, para explicar porque foi errado, mais vale falar sobre os sentimentos do irmão do que sobre os seus. Se um bateu no outro, diga como o outro ficou machucado e triste, e que ele deve pedir desculpas ao irmão, e não a você.
Defina os castigos de acordo com a idade
Em primeiro lugar é preciso levar em conta que alguns comportamentos são inerentes da idade. Por exemplo, um bebê de 1 ano pode amassar o desenho do irmão apenas por achar divertido, ou quebrar um brinquedo por falta de habilidade, e não para implicar.
Por outro lado, a frustração do mais velho é legítima, mas isso não lhe dá o direito de descontar no pequeno. Assim, tanto na hora de julgar a situação quanto na de disciplinar, é preciso levar em conta a idade.
Isso é necessário porque a criança precisa entender o motivo das sanções para compreender o que fez de errado.
- A partir dos 2 anos: faça repreensões verbais, de forma respeitosa, mas firme, para interromper a briga, por exemplo.
- A partir dos 3 anos: use a tática da reparação; se machucou o irmão, ele deve ajudar a fazer o curativo, se jogou os brinquedos no chão, deve recolher.
- Entre 2 e 10 anos: aplique o afastamento; ficar um tempo fora do ambiente onde se deu o conflito é válido para acalmar a criança. O tempo varia em função da idade.
- Dos 3 ou 4 anos até a adolescência: corte privilégios; cortar o tablet, cancelar um passeio ou retirar um brinquedo são medidas eficazes nessa fase. Mas o ideal, é que haja uma relação direta com a briga, para que a criança entenda o sentido de causa e efeito.
Administrar uma briga de irmãos é como tomar remédio: é amargo, mas necessário. Afinal, não é do conflito que eles tirarão a lição mais importante, mas sim da forma como cada situação foi solucionada e, principalmente, das consequências de suas ações.
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adorei, vou praticar aqui em casa. ta dificil rs