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Como Saber se Meu Bebê é High Need?

O bebê high need demanda mais atenção do que outras crianças. Ele tem um desenvolvimento comum, mas mantém a mãe como o centro das atenções por um longo período de sua vida. Algumas das características são:

  • Choros frequentes e estridentes;
  • Irritação ao tentar ser acalmado;
  • Emoções positivas tão intensas quanto as negativas;
  • Está quase sempre irritado;
  • Demanda atenção o tempo todo;
  • Demostra muito apego a mãe;

Desde já, o importante é saber que com atenção e paciência é possível modular o comportamento do pequeno. Continue lendo esse conteúdo e descubra se o seu filho é um caso de bebê high need.

Bebê High Need – descubra se é o seu caso agora

Você já ouviu falar em bebê high need? O termo foi criado por William Sears, um importante pediatra americano. O termo pode ser traduzido como “bebês de alta necessidade”.

A expressão se refere às crianças que parecem demandar mais atenção do que as demais. Isso não necessariamente tem alguma ligação com um quadro de saúde. Se trata daqueles pequenos que muitas vezes são considerados “mimados”.

Quais são as características de um bebê high need?

Identificar um bebê high need requer atenção. Algumas características apontam para esse tipo de comportamento e ajudam a determinar a melhor forma de lidar com eles.

Em geral, as crianças que se enquadram na definição são mais chorosas, apresentam uma mamada mais voraz e podem parecer “exigir” as coisas ao invés de simplesmente pedir.

Veja a lista completa de características:

  • Choros frequentes e estridentes;
  • Demonstração de irritação ao tentar ser acalmado;
  • Acorda muitas vezes durante a noite;
  • Emoções positivas tão intensas quanto as negativas;
  • Está quase sempre irritado;
  • Demanda atenção o tempo todo;
  • Demostra muito apego à mãe;
  • Requer contato físico com frequência;
  • Não gosta de se distrair sozinho, precisando sempre da atenção de alguém.

Essas são as principais características de um bebê high need. Não é difícil de imaginar que a rotina com uma criança com esses comportamentos pode soar bastante desgastante.

Diferentes tipos de comportamento

Dentro da classificação criada pelo Dr. William Sears existem diferentes manifestações e características que podemos identificar. Veja algumas das principais:

  • Intensos: São bebês que choram muito alto, protestam com severidade e podem apresentar grande intensidade em outras atividades – como na mamada.
  • Hiperativos: eles são difíceis de acompanhar por conta da alta energia. Parecem não entrar em modo descanso hora nenhuma.
  • Insatisfeitos: Apesar de a mãe fazer de tudo, o bebê está sempre insatisfeito e nunca se contenta.
  • Super sensíveis: eles não lidam nada bem com mudanças e alterações na rotina como, por exemplo, a troca de cuidador.
  • Dependente: tem grande dificuldade em se distrair se não tiver a atenção de outra pessoa, sobretudo da mãe ou responsável com quem fica a maior parte do tempo.

Esses são alguns dos padrões identificados em bebê high need. Porém, o que todos eles carregam também é uma grande imprevisibilidade.

Isso quer dizer que alguns truques que costumam funcionar na maioria das vezes, como balançar a criança, levar para passear ou fazer uma compressa morna, podem não acalmar o bebê high need.

Quais são as dicas para lidar com isso

Independente de qual é o comportamento manifestado pelo seu bebê high need, é fato que ele esgota as energias de quem cuida. Pais e mães de crianças com esse tipo de atitude podem se sentir absolutamente exaustos e desmotivados, já que nada parece funcionar para acalmar o bebê.

Então, a primeira dica é: não se culpe. O seu filho realmente demanda mais energia e mais atenção, e é absolutamente natural se sentir cansado diante dessa condição. Mas também não se iluda. Não há nenhum bebê suficientemente independente e que não precise da atenção e dos cuidados de um adulto.

O que William Sears esclarece em sua tese a respeito do bebê high need é que deixar a criança “chorar até dormir” não é a melhor solução. O ideal é que os pais se mostrem presentes e ganhem a confiança da criança para que ela consiga buscar a sua autonomia aos poucos, e assim diminua o sofrimento na hora do afastamento dos pais.

Contato físico é fundamental

Uma das principais dicas para pais e responsáveis por bebê high need é de que mantenha contato físico frequente. O colo deve ser em livre demanda e sem muitas regras. Isso ajuda a criança a se sentir mais segura e amparada.

Os chamados “slings” que são faixas de amarração quem mantêm os bebês presos próximos ao corpo da mãe ou do pai, por exemplo, podem ser essenciais para ajudar na rotina diária, trazendo um ganho em praticidade.

Em muitos casos a mãe sente necessidade de largar outras tarefas para dedicar-se em tempo integral ao bebê. Nesse caos é importante contar com ajuda do pai e outras pessoas para dar conta de outras demandas, e assim trazer um pouco de tranquilidade para as cobranças que essa mãe possa fazer a si mesma.

Atenção à saúde emocional da mãe

Outro ponto importante é de que a mãe pode precisar de acompanhamento psicológico nesses primeiros anos. Isso porque ela se sentirá frequentemente esgotada em ser o centro das atenções do filho, deixando muitas de suas atividades preferidas em último plano – e com o tempo, se decidir retomá-las, pode sentir-se culpada, acreditando estar abandonando o filho.

Buscar orientação profissional é fundamental para não deixar que quadros de ansiedade e depressão se manifestem em consequência da rotina puxada com um bebê high need.

Como o bebê high need se desenvolve

Com relação ao seu desenvolvimento, o bebê high need costuma crescer como outras crianças. Porém, com o passar dos anos as coisas ficam mais fáceis para os pais.

Isso ocorre em especial quando o bebê começa a falar, pois será mais fácil entender as suas necessidades e demandas que até então eram manifestadas apenas com choro. Na fase escolar, com maior sociabilização, a criança também tende a demonstrar evolução no comportamento inseguro e dependente.

Criar um bebê high need não é tarefa fácil, contudo, é possível. Contar com uma rede de apoio, sempre que possível, é ideal. A participação de outros adultos no processo de educação e um acompanhamento adequado com o pediatra fará toda a diferença.

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