A asfixia postural ocorre quando o bebê fica posicionado muito tempo do mesmo jeito, em uma postura que acaba causando asfixia. Ter alguns cuidados na hora de posicionar o bebê é muito importante e pode ajudar a evitar esse problema.
- Evite deixar o bebê dormir sentado;
- Cuidado com a posição da cabeça do bebê;
- Preste atenção nos barulhos emitidos pelo bebê;
- Não deixe a criança na cadeirinha mais do que necessário;
- Faça paradas durante viagens longas.
Além disso, escolha corretamente a cadeirinha de transporte para que o bebê fique confortável e seguro durante o trajeto.
Asfixia postural: como evitar
A asfixia postural ocorre quando o bebê fica posicionado muito tempo do mesmo jeito, em uma postura que acaba causando asfixia. Mas calma, ter alguns cuidados na hora de posicionar o bebê com certeza pode ajudar a evitar esse problema.
Na correria do dia a dia é normal que os pais não consigam estar 100% atentos a tudo. Embora seja um assunto de grande importância, a asfixia postural não é tão conhecida assim. Por isso hoje vamos tirar todas as suas dúvidas sobre esse tema.
O que é e como acontece a asfixia postural?
Então vamos lá: o corpo humano é estruturado em uma engenharia perfeita e isso você já deve saber. Então os encaixes de articulações e músculos são parte importante do funcionamento.
A asfixia postural acontece quando o bebê é posicionado de forma errada, com uma postura mal-ajeitada, e por isso pode acontecer esse bloqueio de respiração que leva a asfixia.
Em alguns conteúdos você pode encontrar esse termo como “asfixia posicional. Mas mesmo que mude o nome, o sentido é o mesmo. Se trata do bloqueio da respiração por conta da postura.
Aqui vamos falar sobre o problema que atinge especificamente os bebês, mas é bacana entender que a asfixia posicional/postural pode acontecer também com adultos.
Idade de maior risco para asfixia postural
Embora possa acontecer em qualquer idade, a asfixia postural ocorre principalmente em bebês até o terceiro ou quarto mês de vida. Isso porque durante esse período o bebê ainda está em desenvolvimento, e não possui tônus muscular suficiente para sustentar a cabecinha.
É justamente isso que pode causar a asfixia postural. Se o bebê fica sentado durante muito tempo com a cabecinha mal posicionada, pode ter dificuldade em respirar e isso é super perigoso. Além dessa faixa de meses, existem outras situações que podem contribuir com o problema:
- Bebês prematuros;
- Bebês que nasceram com hipotonia;
- Recém-nascidos com baixo peso.
Para esses casos o cuidado deve ser redobrado e pode superar os 3 meses iniciais de vida, se estendendo por mais tempo, já que a criança demanda mais atenção por mais tempo também.
Situações mais comuns em que a asfixia postural acontece
Por incrível que pareça, são nas situações de rotina que mais acontecem. Por exemplo, quando o bebê é posto sentado e fica com a cabeça pendendo, em situações como:
- Cadeirinha para automóveis;
- Cadeirinha de descanso;
- Sling;
- Carrinhos mais inclinados;
Perceba que são situações cotidianas, condições que você pode usar para um passeio ou um dia de consulta médica com o bebê. Conhecendo os riscos da asfixia postural fica mais fácil se precaver, concorda?
Principais cuidados para evitar a asfixia postural
Basta ter atenção a alguns pontos importantes. Veja uma lista de principais cuidados para evitar a asfixia postural.
Não deixe o bebê dormir sentado:
Na correria do dia a dia é comum que os pais deixem o bebê dormir sentado na cadeirinha em que está. Mas isso não é indicado, pois as cadeirinhas não permitem que a criança se deite de forma correta. O melhor lugar para o bebê dormir é o berço.
Cuidado com a posição da cabeça:
A cabeça do bebê é muito sensível e requer cuidado e atenção. Como dito anteriormente, o tônus muscular está em desenvolvimento e por isso não há tanta força no pescoço para manter a cabeça ereta.
Durante o passeio de carro ou o uso de cadeirinhas e cestinhos, preste atenção se a cabeça do bebê está muto caída, com o pescoço muito dobrado, mesmo com almofadinhas de suporte.
Atenção aos barulhos:
Se o bebê sentir algum incômodo respiratório pode ser que ele emita algum som diferente. Fique atenta a isso também.
Não deixe a criança na cadeirinha:
Chegou no destino, retire a criança da cadeirinha prontamente. Carregue o bebê no colo, ou em um bebê conforto mais deitadinho, de modo que a cabeça receba o apoio adequado.
A cadeira de transporte deve ser usada apenas para transporte.
Faça paradas em viagens longas:
O mais adequado é não submeter o bebê recém-nascido a viagens muito longas. Elas devem manter em torno 20 minutos de duração.
Mas se for necessário fazer uma viagem maior do que isso trate de fazer pausas frequentes e movimentar o bebê na cadeirinha. Para reforçar a segurança, é legal que um adulto viaje no banco de trás com a criança.
Cuidados com a cadeirinha de transporte
A cadeirinha é parte fundamental dos cuidados com o bebê e a criança. Mas esse cuidado se inicia na escolha do objeto, que precisa ter uma boa qualidade e realmente atender as demandas da família. A escolha correta também ajuda a diminuir os riscos de asfixia postural.
Considere sempre a idade, o tamanho e o peso da criança como fatores essenciais na hora da escolha. Também é importante verificar as certificações e os selos de qualidade que atestam o potencial da cadeirinha.
Apesar de ter preços atrativos, não é recomendado que se compre uma cadeirinha usada, já que ela pode ter a estrutura danificada caso tenha passado por algum acidente ou parada brusca.
Por mais que a aparência evidencie boas condições, você nunca saberá de verdade se a estrutura se mantém intacta. Não vale o risco mamães!
Por fim, analise sempre a possibilidade de reclinação. Isso é essencial em especial para crianças que farão muitas viagens de carro. A inclinação correta pode ser a precaução principal contra um caso de asfixia postural.
A asfixia postural é, sim, um risco para bebês. Infelizmente é um risco silencioso, já que o sufocamento pode acontecer sem que os pais ou responsáveis sequer notem o incômodo do bebê.
Então, cuidados com a posição da cabecinha e pescoço e – reforçamos – evitar que a criança passe tempo demais na cadeirinha de transporte, de todas as dicas, são essas as mais importantes para manter seu bebê seguro contra o problema.